`` Estudando a verdade que liberta ´´

O Casamento

27-12-2010 15:03

 

O Casamento

 

I.         O Casamento Foi Instituído Por Deus

“Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unir-se-á a sua mulher, e serão os dois uma só carne. De modo que já não são mais dois, mas uma só carne. Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem" Mc 10.7-9.

O casamento não foi estabelecido por uma lei humana, nem inventado por alguma civilização. Ele antecede toda a cultura, tradição, povo ou nação. É uma instituição divina.

O casamento não é uma sociedade entre duas partes, onde cada uma coloca as suas condições. Deus é quem estabelece as condições, não o homem ou a mulher. Nem os dois de comum acordo. Nem as leis do país. Quem se casa deve aceitar as condições estabelecidas por Deus. E não há nada o que temer porque Deus é amor e infinitamente sábio.

II.      O Fundamento do Casamento

Base Do Casamento É A Vontade Comprometida Pelo Pacto Mútuo E Não O Amor Sentimental.

A.      O Amor

Em nossos dias, existe o conceito generalizado de que o amor sentimental é a base do casamento. Isto por causa do romantismo e do erotismo na literatura, cinema e televisão. Certamente que o amor sentimental é um ingrediente importante do casamento, mas não é a sua base.

Deus não poderia estabelecer algo tão importante sobre uma base tão instável como os sentimentos. Na realidade, muito do que se chama de “amor”, é egoísmo disfarçado. O amor erótico, ou romântico, busca a satisfação própria ou o beneficio que pode ter através do outro.

Diversas razões podem modificar os nossos sentimentos: problemas de convivência, maltrato, falhas de caráter do cônjuge, o surgimento de alguém mais interessante, etc. Depois de algum tempo, muitos casamentos chegam a esta triste conclusão: “Não nos amamos mais. Devemos nos separar.”

B.      A Vontade Comprometida

Quando um homem e uma mulher se casam, fazem um pacto, uma aliança. Comprometem a sua vontade para viverem unidos até que a morte os separe. Deus os responsabiliza pela decisão (Ec 5.4-5; Ml 2.14; Mt 5.37).

Nem sempre podemos controlar os nossos sentimentos, mas a nossa vontade, sim. Quando os sentimentos “balançarem”, o casamento se manterá firme pela fidelidade ao pacto matrimonial. Cristo é o nosso Senhor e nossa vontade está sujeita à dele. Desta maneira, ainda que atravessemos momentos difíceis, a unidade matrimonial não estará em perigo.

C.      O Casamento É que Sustenta o Amor

Há um conceito errado que diz: “acabou o amor, acabou o casamento!” Mas a verdade de Deus é que todos os casados devem se amar. É um mandamento. Deus não diz que o casamento subsiste enquanto durar o amor. Os cônjuges podem desobedecer a Deus e não amarem-se, todavia isto não invalida a união. Deus diz que eles devem amar-se porque estão unidos em casamento (Cl 3.19; Tt 2.4).

O verdadeiro amor (ágape) existe quando alguém pensa no bem do outro, quer fazê-lo feliz, nega-se a si mesmo, se da, suporta, perdoa, etc. Com este entendimento, o verdadeiro amor aflora, cresce e se torna estável. Este tipo de amor não anula o amor romântico, mas santifica, embeleza e o faz durável (Cl 4.10).

III.      O Casamento é Sagrado e Indissolúvel

A.      O Vínculo Matrimonial

“De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” Mt 19.6 11.

“A mulher está ligada ao marido enquanto ele viver, contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor” 1 Co 7.39.

Estes textos nos mostram claramente que:

a)   O vínculo matrimonial é fortíssimo. São “uma só carne”.

b)   O vínculo é realizado pelo próprio Deus. “O que Deus ajuntou”.

c)   É um vínculo indissolúvel enquanto os dois cônjuges estão vivos. “A mulher está ligada ao marido enquanto ele viver”. Somente a morte de um dos dois pode dissolvê-lo.

d)   Nenhum homem ou lei humana pode dissolver este vínculo Quem o fizer, estará se rebelando diretamente contra Deus.

B.      Separação, Divorcio e Recasamento[1]

1.           Separação

“Ora, aos casados, ordeno, não eu mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido. Se, porém, ela vier a separar-se, que não se case, ou que se reconcilie com seu marido; e que o marido não se aparte de sua mulher” 1Co 7.10-11.

a)   Deus claramente diz NÃO para a separação.

b)   Se por acaso o cônjuge incrédulo se separa (1Co 7.12-15), a opção do cônjuge crente é ficar só, nunca recasar.

2.           Divórcio

“Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança. E não fez ele somente um, ainda que lhe sobejava espirito? E porque somente um? Não é que buscava descendência piedosa? Portanto cuidai de vos mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade. Pois eu detesto o divorcio, diz o Senhor Deus de Israel” Ml 2.14-16.

Deus exige lealdade ao pacto matrimonial, pois ele aborrece o divorcio.

3.           Recasamento

“Quem repudiar sua mulher e casar com outra, comete adultério contra aquela. E se ela repudiar seu marido e casar com outro, comete adultério” Mc 10.11-12.

“De sorte que será considerada adúltera se, vivendo ainda o marido, unir-se com outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre da lei, e não será adúltera se contrair novas núpcias” Rm 7.3.

“Quem repudiar sua mulher e casar com outra, comete adultério; e aquele que casa com a mulher repudiada pelo marido, também comete adultério” Lc 16.18.

Quando alguém se divorcia e se casa de novo, Deus não considera isto casamento, mas sim Adultério. Se um solteiro se casa com uma mulher repudiada, também Adultera, e vice-versa

4.           Exceção

“Quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério, e o que casar com a repudiada comete adultério” Mt 19.9.

Apesar do texto de Mt 19.3-12 trazer margem para um exceção, devemos considerar alguns fatores:

a)   Aqui Jesus está respondendo uma questão dos Fariseus que queriam experimentá-lo (v.3);

b)   Jesus não respondeu a pergunta que eles fizeram, antes, reafirmou o princípio do casamento: “Uma só carne…” (v.4-6);

c)   Indagado sobre a permissão dada por Moisés para o Divórcio, Jesus respondeu:

d)   Por causa da dureza do coração dos homens (v.8);

e)   E reafirmou que, apesar da dureza de coração, só lhes seria permitido repudiar e dar carta de divórcio se a mulher tivesse tido relações sexuais antes do casamento ou se ela fosse de outro homem (v.9; Dt 24.1-4).

f)    Entretanto, disse aos discípulos: “quem repudiar a sua mulher e Casar com outra comete adultério e quem casar com a repudiada, comete adultério contra ela”.

Para os discípulos de Jesus, a primeira coisa que se exige é o perdão, fruto de um coração flexível e amoroso. A segunda é que, se houver separação, ela será sempre provocada pelo cônjuge incrédulo. E terceira, nesse caso, deverá ficar sem casar novamente, ou que se reconcilie com o cônjuge.

Independente do fato que motivou a separação e o divórcio, o segundo casamento é completamente impossível de ocorrer.

O fato das leis do pais permitirem o divorcio e novo casamento, não modifica em nada a situação do casamento. Os discípulos de Jesus estão sob o governo de Deus, e suas leis permanecem para sempre.

Devemos apreciar a firmeza de Deus ao exigir o cumprimento de suas leis com respeito ao casamento. É uma expressão de seu amor para preservar a família e da posteridade de todos.

    Porque razão Deus quis estabelecer o casamento como uma unidade firme e permanente?

    O que Deus fez para dar estabilidade ao casamento?

    Conversar nas juntas sobre a importância de cada um dos três elementos que determinam o casamento.

    Explicar a relação que existe entre o amor e o compromisso da vontade dentro do casamento.

    Qual o efeito que terá dentro do casamento, a decisão firme dos cônjuges de nunca considerar o divorcio como uma solução para os problemas matrimoniais?

    Se alguém abandona o seu cônjuge e se casa novamente, como Deus vê isto?

    E se a pessoa abandonada (a vítima) se casa, como Deus vê?



 

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