O Desenvolvimento de Seu Filho: Orientação em Direção a Deus

Introdução (Pv 9:7-10)Orientação em Direção a Deus (Rm 1:18-19)Dois Caminhos a Escolher (Sl 58:3; Sl 51:5; Pv 22:15)O Coração não é NeutroA Quem a Criança Adorará?Implicações da Criação de Filhos (Pv 4:23)A Importância da Orientação em Direção a Deus (Gn 50:19-21; 2Rs 5:6-7)Aplicação Prática

Da Infância à Pré-Escola

Orientação

Ministério Educação de Filhos 1 de 2

Aula 03: Orientação

O Desenvolvimento de Seu Filho: Orientação em Direção a Deus

A orientação voltada para Deus é como o posicionamento da vela de navegação na vida de uma criança. Sem importar

quais sejam as influências da vida, é a direção voltada para Deus que determina sua reação aquelas influências formativas.

O autor de Provérbios contrasta a reação do homem zombador e do sábio quanto à repreensão e a instrução. O verso 10

nos ajuda a ver o que finalmente determina se uma criança responde como um zombador ou como um sábio. É o temor do

Senhor que torna alguém sábio e é essa sabedoria que determina como ele responde à correção.

As crianças são adoradoras; ou adoram a Jeová ou aos ídolos. Elas não são neutras. Em Romanos 1.18,19 Paulo diz

que,apesar de conhecerem a Deus, não o glorificaram, porém tornaram-se fúteis em seu pensar e eventualmente adoram os

ídolos. Usando a linguagem de Romanos 1, seus filhos ou reagem a Deus pela fé ou suprimem a verdade pela injustiça. Se

correspondem a Deus, encontram realização em conhecê-lo e servi-lo. Se suprimem a verdade pela injustiça, adoram e

servem à criação em vez do criador.

Uma criança pode não estar consciente de seu compromisso religioso, mas ela nunca é neutra. Feita à imagem de Deus,

ela é criada com uma orientação à adoração. Mesmo sendo uma criança pequena, estará adorando e servindo a Deus ou

aos ídolos. “Davi nos lembra disso no Salmo 58:3 “Desviam-se os ímpios desde a sua concepção; nascem e já se

desencaminham, proferindo mentiras”. As palavras do Salmo 51:5 são ainda mais conhecidas: “Eu nasci na iniqüidade, e

em pecado me concebeu minha mãe”. Mesmo uma criança no ventre, ou recém- nascida, é obstinada e pecadora.

Aprendemos que o homem se torna um pecador porque ele é um pecador.

Não existe lugar para a neutralidade na infância. Os ídolos não são pequenas estátuas; são os sutis ídolos do coração. Os

ídolos incluem a conformidade ao mundo, ter uma maneira de pensar terrena e apegar-se a coisas terrenas. O que temos

em vista é um conjunto de motivações, desejos, vontades, propósitos, esperanças e expectativas que dominam o coração

de uma criança. Estas coisas não precisam serem articuladas em palavras para estarem presentes. Seja a partir de uma

aliança de fé, seja a partir de uma aliança idólatra nossos filhos interagem com a vida.

Se está vivendo como um tolo e diz em seu coração: “não há Deus”, tal pessoa não deixa de ser uma adoradora, ela

simplesmente adora o que não é Deus. Parte da tarefa de criar filhos é pastoreá-lo como uma criança que adora,

mostrando-lhe o Unico que é digno de adoração. A questão nunca é: “Será que ela irá adorar?”, mas, é sempre: “A quem

ela ira adorar?”.

Visto que a orientação em direção a Deus no coração do seu filho determina sua resposta à vida, você nunca poderá

concluir que os problemas dele são apenas uma falta de maturidade. O egoísmo e a rebelião contra a autoridade não são

fases passageiras. Estas coisas não são temporárias, visto que não refletem a imaturidade, mas sim a idolatria do coração

de seu filho. Um filho mentiroso que age mal, na ausência do pai, rouba dinheiro dos pais não pode ser avaliado apenas

como imaturo. Ele é imaturo, mas não é esta a razão pela qual não se pode confiar nele. A razão pela qual não se pode

confiar nele é porque ele é um pecador. Você só poderá ajudar seu filho quando começar a vê-lo como reflexo de um

coração que se desviara de Deus.

Incidentes bíblicos mostram que as influências formativas não constituem a história completa da formação da criança.

Pensemos em José. A sua mãe falecera, enquanto ele era jovem. Ele era o favorito do pai. Seus sonhos inflamaram seus

irmãos de ódio. Foi Alienado deles por conta de um presente dado pelo pai. Seus irmãos o trairam. Foi jogado em um

poço. Comprado por comerciantes oportunistas. Traído na casa de Potifar apesar de sua honra e integridade.Até mesmo na

prisão foi abandonado por quem ajudou. Eis um homem que poderia ser amargo, cínico, irascível e ressentido. Se o

homem fosse apenas a soma total das influências que o moldam, esse teria sido o resultado. Mas em meio as influências

formativas difíceis ele entregou-se a Deus, que o transformou em um homem que reagia a partir de um relacionamento

vivo com o próprio Deus. Ele confiou no amor infalível e nas misericórdias da aliança com Deus.

a) Você tende a ser determinista no modo como vê a criação de seus filhos?

b) É capaz de perceber que seus filhos são reagentes ativos nas influências formativas em suas vidas?

c) O que você pensa sobre a orientação de seus filhos em direção à Deus?

d) Suas vidas e reações são organizadas em torno de Deus como Pastor, Senhor, Soberano e Rei?

e) Ou você os vê vivendo por algum tipo de prazer, aprovação, aceitação ou falsos deuses?

f) Como você pode focalizar sua correção com mais profundidade no sentido de orientá-los em direçào à Deus?

g) Como você pode criar maneiras agradáveis e atraentes de contestar a idolatria que pode identificar no coraçào de

seus filhos?