Examinando seus propósitos

IntroduçãoObjetivos Não-BíblicosDesenvolvendo Habilidades EspeciaisAjustamento PsicológicoFilhos SalvosCulto DomésticoFilhos Bem-comportadosBoa EducaçãoControleExortação Bíblica Contra a Influência CulturalObjetivo Bíblico AbrangenteMensagens Duvidosas

Examinando seus Propósitos

Todos nós temos objetivos para nossos filhos. Há objetivos que dirigem nossas escolhas, enquanto criamos nossos filhos.

Algumas pessoas conseguem articular seu objetivo; outros podem ser inferidos através das escolhas feitas pelos pais.

Os pais querem que os filhos tenham sucesso para que possam “sair-se bem”e viverem vidas felizes e confortáveis. Este

desejo tem uma forma e uma definição diferentes para pessoas diferentes, mas todos os pais querem filhos bem sucedidos

e felizes. Queremos que eles tenham vidas adultas cheias de oportunidade e livre de problemas.

Alguns pais envolvem seus filhos em uma infindável lista de atividades. Porém algumas perguntas necessitam ser

respondidas: Avaliam-se os pais pelo número de atividades oferecidas ao filho? Avalia-se um filho pelo número de

habilidades desenvolvidas? O envolvimento nestas atividades tem conteúdo bíblico? Os filhos receberão instrução correta

sobre uma auto-imagem correta, o espírito desportista, a lealdade, o comportamento, a capacidade de resistir, a

perseverança, a amizade, a integridade, os direitos, a competição e o respeito pelas autoridades? O verdadeiro sucesso

dependerá das habilidades que estas práticas ensinam? O que é uma definição bíblica de sucesso?

Outros pais lutam mais por objetivos psicológicos, estão preocupados com o ajustamento psicológico dos filhos. Livros e

revistas assediam estes pais. Estes gurus prometem ensinar-lhes como construir a auto-estima em seus filhos, alguns

psicólogos oferecem estratégias para ensinarem seus filhos a serem eficazes em relação às pessoas (manipulação

facilitada) , outros aproveitam o medo dos pais de mimarem demais os filhos e prometem ofertas de psicologia para

criarem filhos que não são mimados. Porém algum livro promete ajudar a produzir filhos que estimem os outros? Como

ensinar seus filhos a viverem no reino de Deus, onde o que dirige é servo? Estas são as perguntas que precisamos

responder: Estes objetivos psicológicos são dignos para os cristãos? Que passagens das Escrituras conduzem-nos a esses

objetivos?

Se seu filho for salvo, todos os problemas da vida serão resolvidos? A profissão de fé em Cristo proferida por uma

criança não muda as questões básicas da criação de filhos. Os objetivos dos pais devem ser os mesmos. As atitudes que as

crianças são chamadas a praticar são as mesmas. A criança requer o mesmo tipo de treinamento que necessitava antes de

ser salva. Ela terá momentos de ternura e momentos de frieza espiritual. A tarefa dos pais não muda quando a criança faz

uma decisão de seguir a Cristo.

Por mais valioso que seja o culto em família, não é substituto para a verdadeira espiritualidade. Conheço uma família que

nunca deixou de fazer um culto doméstico, liam a bíblia e oravam, mas na vida e nos valores familiares, não havia

qualquer conexão entre a rotina do culto e a prática da vida espiritual. O culto pode ser de muito valor porém, tem de

refletir na vida e não deve ser como aquela família que refletia uma espiritualidade defeituosa.

Alguns pais sucumbem à pressão de criar filhos bem comportados. Não devemos ter nada contra crianças bem

comportadas, no entanto, não é esse um objetivo digno, esse é um grande benefício da criação de filhos, porém é um

objetivo secundário. As tentações para se fazer isso são inúmeras. Todo pai já enfrentou a pressão de corrigir um filho

porque outros achavam apropriados. Se consentir com esse proceder, seu foco de educação se tornará o comportamento e

não o coração de seu filho. A questão crítica torna-se o que os outros pensam e não o que Deus pensa. A correção paciente

e santificada é reprimida pela urgente pressão de mudar o comportamento. Se o seu objetivo é crianças bem comportadas,

você está aberto a centenas de tentações que o levam a buscar o que é conveniente. As boas maneiras podem se tornar

um instrumento clássico de manipulação, sutíl, mas profundamente dirigido ao proveito próprio.

Existem pais cujo objetivo para seus filhos é o da boa educação. O objetivo é que o filho obtenha os prêmios acadêmicos e

o reconhecimento escolar. Esses pais têm a convicção de que a educação trará o sucesso. Infelizmente, muitas pessoas

desiludidas e machucadas são integralmente educadas. É possível ser bem educado e ainda não entender a vida.

Alguns pais estabelecem um objetivo nobre; simplesmente desejam controlar seus filhos, querem filhos que raciocinem,

que se comportem, sejam bons, sejam ‘legais’.

Que objetivo é amplo o suficiente para se adequar a todos os estágios do desenvolvimento infantil? Que objetivos gerais

poderão guiar e concentrar sua visão da vida e, portanto, a educação de seus filhos? Qual seria um objetivo bíblico válido?

Da Infância à Pré-Escola

Propósitos

Ministério Educação de Filhos 2 de 2 Versão 3.0

Qual é a finalidade principal do homem? É glorificar a Deus e desfrutá-lo para sempre. Existe algum outro objetivo mais

digno? Você está disposto a começar aqui com seu filho? Equipe seus filhos para viverem e atuarem em uma cultura que

abandonou o conhecimento de Deus.

Que conselhos você dá a seu filho, quando ele se defronta com crianças agressivas na escola? “Muitos pais aconselham

que respondam ‘dente por dente”, que seria o padrão de retribuir o mal com o mal. Outros ensinam a ignorar. Esses

conselhos são bíblicos? Deus nos instrui a confiar o cuidado protetor a Ele de um Deus que diz: “A mim pertence a

vingança; Eu é que retribuirei” Romanos 12:19. O conselho bíblico leva a criança a confiar seu cuidado e proteção à Deus.

Ensina ser sensível com as necessidades do ofensor: “Se o seu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer” Romanos 12:20. a

sabedoria bíblica ensina a criança a abençoar os que a amaldiçoam. É o tipo de conselho que só funciona à luz da

revelação bíblica, pois dirige a criança a Deus e não aos seus próprios recursos.

Os propósitos e o crescimento dos nossos filhos