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Comportamento Dos Filhos

27-12-2010 14:39

 

Comportamento Dos Filhos

A Bíblia tem instruções para todas as áreas da vida familiar. Instrui aos pais como devem se comportar com seus filhos, e aos filhos como obedecer aos pais. Neste capítulo vamos considerar o que Deus espera dos filhos em relação aos seus pais (Pv 10.1; 15.20; 17.25).

O jovem tem duas atitudes para obedecer aos pais: ou por princípio e amor, ou por necessidade.

A atitude correta nasce do conhecimento de Deus e da direção do Espírito Santo. Por outro lado, a atitude de necessidade leva o jovem a desprezar os conselhos dos pais e se rebelar contra sua autoridade. O apóstolo Paulo escreveu a Timóteo acerca desse tema e disse que nos últimos dias o diabo induziria os filhos à desobediência aos pais (1Tm 3.2). Hoje é comum essa franca rebeldia às autoridades.

A maneira como os jovens pensam e atuam, tem muito a ver com a influência deste mundo. Mas Deus quer reverter essa situação na vida familiar de Seu povo. Os jovens devem conhecer seu papel como filho dentro do propósito de Deus para a família.

I.         Direitos e Privilégios

Enquanto o filho estiver debaixo do cuidado paterno, ele desfrutará de benefícios e privilégios. Alguns são obrigatórios, ou seja, seus pais não podem deixar de providenciar. Outros, entretanto, são outorgados aos filhos por uma atitude de amor, carinho e graça dos pais.

Na verdade, os filhos recebem muito mais do que realmente necessitam. Entretanto, muitos filhos não sabem reconhecer a diferença que existe nisso. Os pais tem a obrigação de prover alimento, roupa, educação e residência enquanto os filhos não possam conseguir isso por si mesmos. Tudo o que vai além disso, é privilégio.

Seria muito bom que os filhos sustentados por seus pais depois dos 18 anos de idade, e ajudados a cursar universidade ou qualquer outro curso, soubessem reconhecer e agradecer-lhes pelo favor recebido. Quando isso ocorre, trás grande alegria e satisfação aos pais.

Esta é uma atitude sábia: reconhecer e valorizar os benefícios recebidos dos pais, quer sejam por direito ou por privilégio.

II.      Responsabilidades

A.      Obediência e Submissão (Ef 6.1; Cl 3.20; Lv 19.3)

A obediência aos pais não é opcional, porque é um mandamento do Senhor. Deve haver submissão voluntária.

Submissão é um ato da própria vontade através da qual nos sujeitamos ao governo de outra pessoa. Não é humilhação nem rebaixamento. Não é uma desvalorização própria, mas sim o reconhecimento da autoridade de alguém, considerando uma maior capacidade para conduzir ou guiar sua vida. Naturalmente, a sabedoria e experiência dos pais é superior a dos filhos.

Deus declara que é justo os filhos obedecerem seus pais (Ef 6.1) e por isso, é agradável a Ele (Cl 3.20). Jesus, quando jovem, foi obediente e submisso aos pais. Ele é o nosso exemplo (Lc 2.51).

A rebeldia e insubmissão tem origem no coração de Satanás, portanto, nada de bom pode produzir. Diante de Deus, a rebeldia é uma falta grave porque conduz a uma degradação do caminho e leva o jovem a uma vida de pecado (Dt 21.18-21).

B.      Honra e Respeito (Ef 6.2,3; Ex 20.12)

A vontade de Deus é que os filhos tenham uma alta estima pela sabedoria e experiência de seus pais. Devem considerar que a sabedoria não se adquire na escola, mas sim num longo aprendizado da vida. A experiência de errar e acertar, meditar e avaliar, ganhar e perder vão formando uma base para conduzir outros na vida.

Quando os filhos apreciam seus pais, é fácil respeitá-los e honrá-los. O respeito brota de uma atitude interior de reconhecimento e apreço pela função dos pais. Esse respeito se manifesta pelo trato cordial, amável, cuidadoso. O contrário, ou seja, faltar de respeito se manifesta por gestos e palavrões, prepotência, altivez e desprezo. Isto é muito comum no mundo. Ao se converter, o jovem terá que aprender como tratar seus pais. Será como que remar contra a correnteza deste mundo e não se deixar influenciar pelos exemplos negativos tão abundantes hoje em dia.

Muitos pais, quando atingem uma idade avançada, são abandonados e considerados como algo pesado. Sobretudo quando ficam enfermos e precisam de cuidados especiais. São deixados de lado, ignorados e muitos são levados aos asilos para que morram. Isso é fruto da rebelião e do menosprezo.

Honrar os pais é o primeiro mandamento com promessa. Quem o fizer, pode ter a segurança de que será próspero e terá longa vida (1Tm 5.4,8; Lv 19.32).

Honrar é um ato de amor, por exemplo: dizer a eles o quanto são importantes, falar deles a outros, presenteá-los fora das datas especiais, passar tempo com eles e conversar sobre o que eles gostam, etc.

C.      Amor e Amizade

É preciso desenvolver um relacionamento afetuoso entre pais e filhos, expressando o amor em gestos e palavras. É bom para um pai receber expressões de amor por parte de um filho. Muitas vezes os filhos deixam passar oportunidades para demonstrarem seu afeto e carinho. Uma palavra, uma flor, um beijo, um gesto, um cartãozinho, um chocolate, são meios sensíveis de transmitir amor, gratidão e apreço.

Para que se crie amizade, é necessário que os filhos se determinem a se aproximarem de seus pais. Criem situações em que possam estar juntos para desenvolver companheirismo e amizade.

O tempo do jovem em casa é muito curto. Portanto, o jovem discípulo deve aproveitar esses anos da juventude para firmar bem a sua amizade com seus pais.

D.      Obrigações Específicas

1.           Nas Tarefas Domésticas

Desde pequenos, os filhos são orientados a assumirem obrigações específicas. Por isso é necessário que os filhos atentem para as orientações dos pais, e façam exatamente o que eles pedem. Com o tempo, essas obrigações devem a ser mais voluntárias.

É agradável aos pais que os filhos façam mais do que se espera deles. Não só a deixar o quarto arrumado como também ajudar no trabalho da mãe. Há muitas maneiras de fazê-lo, como por exemplo: ajudar a lavar a roupa, limpar a casa, fazer compras, e até mesmo ajudar na cozinha. Numa emergência em que ela não possa fazê-lo, os filhos não sentirão dificuldade em substituí-la.

O importante é que assumam essas obrigações com responsabilidade e atenção. Devem saber que não estão fazendo isso por favor a sua mãe ou pai, mas sim por terem a responsabilidade de compartilhar do trabalho doméstico.

Quando os filhos são pequenos, a mãe faz tudo. Mas é uma injustiça permitir que ela continue a fazer tudo. Os filhos podem e devem assumir a responsabilidade de tarefas comuns no lar.

Todo trabalho deve ser realizado com esmero, dedicação e da melhor forma possível, não razoavelmente. É nesta etapa da vida que se adquire hábitos de trabalho. Quem se acomoda com desorganização e desordem, se acostuma a este estilo de vida e depois é difícil mudar. Em tudo deve-se buscar a excelência.

2.           Nos Estudos

O estudo é o trabalho fundamental dos filhos, portanto devem fazê-lo com esmero. Devem dedicar tempo e esforço suficientes não para concluir estágios, mas sim para aprender bem a matéria.

A linha de pensamento corrente entre a maioria dos jovens é fazer o mínimo necessário para passar de ano. Isso é mediocridade. O jovem deve se esforçar para atingir o máximo de sua capacidade e extrair tudo o que for possível do conhecimento.

É preciso que todo jovem se capacite intelectualmente e em trabalhos manuais, a fim de ser apto para desempenhar qualquer atividade diante de qualquer necessidade.

3.           No Trabalho

Muito embora alguns jovens fiquem debaixo do cuidado dos pais até terminarem seus estudos, é necessário que os rapazes e as moças comecem a trabalhar desde cedo. Ainda que sejam algumas horas por dia e que aprendam a ganhar algum sustento. Se conseguirem suprir seus próprios gastos, será de grande ajuda aos pais e trarão um sentido de dignidade e auto-estima. O trabalho traz maturidade.

III.      A Relação Entre os Irmãos

A boa relação entre os irmãos é uma das maiores riquezas que a família pode ter. Fortalecem os laços familiares e desenvolve vínculos de amizade que perduram por toda a vida. Por isso é importante que os irmãos procurem conviver onde o bom trato seja a nota dominante.

Há atitudes e condutas que contribuem para isso:

A.      O que Destroi

A indiferença e o isolamento são atitudes que dificultam o bom relacionamento. Quando alguém se fecha em si mesma, automaticamente deixa outros de fora. Fora de seus pensamentos, de seus interesses e de suas emoções. Quem se isola não pode compartilhar nem as alegrias nem as tristezas de seu semelhante. O resultado é que se torna egocêntrico e individualista.

Deus nos tem chamado para vivermos em família e com necessidades da presença, contato e afeto dos demais. O isolamento obedece as maquinações de Satanás cujo objetivo é a destruição da família. Deus quer restaurar nossa sensibilidade para com o outro. Assim, é preciso quebrar a barreira da indiferença e sair ao seu encontro.

Devemos fugir das pelejas, dos gritos e ofensas. Essas coisas provocam o ressentimento nas relações. Precisamos evitar a todo custo as divisões dentro da família (Tg 3.2-10).

B.      O que Edifica

O tratamento afetuoso ao expressarmos o amor que sentimos uns pelos outros. Também depende de como damos lugar ao companheirismo e a comunhão espiritual. A presença do Senhor em nossos relacionamento produzirá mudança, profundidade e enriquecimento dessa relação. Assim se cria um ambiente onde pode ser praticado o perdão e a restauração de comunhão, caso ocorra algum conflito.

Os irmãos devem ser amigos e ajudarem-se mutuamente. Devem demonstrar o genuíno interesse um pelo outro e jamais trair ou defraudar a confiança.

C.      Relação com Pais Incrédulos

Dentro deste aspecto destacamos dois pontos básicos:

1.           A Sujeição

A sujeição que o filho deve a seus pais incrédulos é a mesma daquele que tem pai convertido. A única exceção é quando o pai ou a mãe exige que seus filhos pratiquem aquilo que vá contra as orientações de Deus. Nesse caso é importante consultar seus líderes e avaliar se realmente a exigência dos pais esta ou não contra a palavra de Deus.

Muitos jovens tomam essa exceção com a atitude de não serem obedientes naquilo em que devem ser. Por isso é necessário que os irmãos que o aconselham sejam maduros e responsáveis.

2.           O Testemunho

Os pais recebem um maior impacto pela vida transformada de seus filhos do que por suas palavras. Por isso é importante que o filho viva de conformidade e obediência a cada palavra do Evangelho do Reino. Uma vida santa, sensível, comprometida e humilde é a maior pregação que uma pai incrédulo pode receber.

    Quais são as coisas que um pai está obrigado a prover? Que atitude um filho deve mostrar ao receber mais do que isso?

    Como se define a submissão e obediência que os filhos devem a seus pais?

    Que significa honrar aos pais? Por que Deus exige isso de todos os filhos?

    Como criar a amizade e uma relação mais afetuosa entre pais e filhos? O que os filhos podem fazer? O que os pais podem fazer?

    Quais são as atitudes que os filhos devem desenvolver para o trabalho e o estudo? Enumere algumas medidas práticas para melhorar um má atitude.

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